sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Eu amo-te, sabes?

Eu amo-te, sabes? Mas também te odeio. Sim, odeio mesmo.
Odeio que penses que sabes tudo sobre mim. Não sabes, eu não sei... Odeio as tuas certezas construídas sobe não sei bem o quê. Odeio o que pensas de mim (às vezes). Odeio que digas que me conhecesses como se fosses eu e depois me confrontes como palavras que não me pertencem. Como ações que não são minhas. Se soubesses tudo sobre mim não o farias, estou certa? Não, só tu estás sempre certo... sim. É como se achasses que sabes o dia e a hora em que vais morrer. Não sabes! Ninguém sabe! Nem podia... como é que podes viver com a linha do fim à tua frente? Não podes... ninguém é de ninguém e ninguém sabe tanto de si como o nosso próprio alguém.